7 de setembro (2008)

186 anos se passaram desde o grito do Ipiranga o qual marcou a nossa independência.

D. João, forçado a voltar para Portugal devido a pressão causada pela Revolução do Porto (1820) , deixa como Príncipe-regente no Brasil o seu primogênito, D. Pedro de Alcântara. Este, resolveu desobedecer as ordens da corôa, que queria a volta dele para Portugal. Era o "fico".
José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, escrevera em 24 de dezembro de 1821 uma carta a D. Pedro, na qual criticava a decisão das Cortes de Lisboa e chamava a atenção para o papel reservado ao príncipe na crise. Com um forte apoio à decisão do "fico", foi decretada, em 16 de fevereiro de 1822, a convocação de um Conselho de Procuradores Gerais das Províncias do Brasil. Em maio iniciou o "cumpra-se", que demonstrava plena soberania sobre o Brasil.
Ao voltar de Santos, parando às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro de Alcântara recebeu uma carta com ordens de seu pai, para que ele voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina, apoiando a decisão do ministro. D. Pedro I, impelido pelas circunstâncias, pronunciou as famosas palavras Independência ou Morte!, rompendo os laços de união política com Portugal, em 7 de Setembro de 1822. Ao chegar na capital, Rio de Janeiro, foi aclamado Imperador, com o título de D. Pedro I.
Culminava o longo processo de emancipação, iniciado em 1808 com a vinda da família real. A 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado imperador e coroado em 1 ° de dezembro.




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